O carro citadino da Honda continua a mostrar que o tamanho não entra na equação quando a missão é realizar um sonho. O Honda Jazz completou o Rally que une a Europa à Mongólia.
Este Rally tem como particularidade a missão de ajudar a “salvar o mundo”, através da angariação de fundos para Organizações Não Governamentais (ONGs) selecionadas pelos participantes. Foi exatamente isso que aconteceu a um grupo de fãs da Honda, a bordo de um Honda Jazz.
O que é o Rally Mongol?
O Rally Mongol é um desafio no qual uma das regras é viajar a bordo de um carro com um motor económico. Este projeto foi lançado pelos “The Adventurists”, um grupo de exploradores anónimos apaixonados por viagens. O Rally Mongol realiza-se desde 2003, num evento que reúne, anualmente, mais de 300 equipas.
Tradicionalmente, o ponto de partida seria em Londres, no Reino Unido. Contudo, por vários motivos, o percurso foi alterado para iniciar em Praga, na República Checa. Antigamente, o Rally terminava na Mongólia, só que várias imposições do governo mongol levaram a que o mesmo termine agora na fronteira com a Rússia, em Ulan Ude.
O principal objetivo desta viagem é fomentar o trabalho em equipa para ultrapassar desafios, chegando em segurança ao destino final. Com um cariz social cada vez mais forte, o Rally Mongol promove várias iniciativas de apoio a ONGs, sendo este um fator obrigatório para garantir a participação.
Desta forma, os participantes têm que angariar uma determinada quantia, que terá como destino uma associação selecionada pelos mesmos. A passagem pelas instituições pode ser um ponto de paragem ao longo do rali, para que os aventureiros interajam diretamente com a realidade das associações selecionadas.
9 passos para planear o Rally Mongol
O planeamento é mais do que necessário para poder integrar este evento. A organização disponibiliza um conjunto de informações que permitem aos aventureiros conseguir realizar uma viagem mais eficiente e com menos custos.Reunimos alguns dos passos que deverá levar em conta se estiver a planear participar nesta aventura.
- Inscreva-se: efetue a inscrição, realizando o pagamento da mesma. O custo varia começando nos 700 euros por equipa.
- Selecione a organização que vai apoiar: Através da informação recebida por parte da organização do evento, terá que selecionar uma ONG, para além da que faz parte do programa oficial, a “Cool Earth”.
- Reúna os donativos necessários: os “The Adventurists” apelam à angariação de donativos, de modo a envolver a comunidade na iniciativa. O donativo mínimo deverá ser de 500€ para a ONG selecionada, assim como para a “Cool Earth”.
- Compreenda as necessidades da sua ONG: para além do donativo monetário, muitos participantes oferecem materiais que as associações mais necessitam, como material escolar. Estas necessidades poderão integrar o seu objetivo de donativos.
- Crie um plano para a viagem: Coletar histórias locais, registar as pessoas e os monumentos mais carismáticos, provar a cozinha dos vários países… faça desta viagem a viagem da sua vida.
- Prepare o itinerário: A proibição de terminar o Rally na Mongólia não impede de atingir o ponto onde antigamente terminava o percurso. Muitos participantes fazem de Ulan Batar um ponto de passagem obrigatória. O Rally pode passar por 24 países, atravessando a Europa, Cáucaso, Médio Oriente e Ásia Central.
- Pedir os vistos: muitos vistos só podem ser solicitados com 90 dias de antecedência da entrada no país. Uma solução passa por pedir vistos expresso, atualizar passaportes, garantir a carta de condução internacional e realizar a consulta do viajante.
- Escolha o carro mais económico: a organização só permite a participação no Rally num automóvel com uma cilindrada económica.
- Prepare a bagagem: uma equipa num carro de pequenas dimensões limita a bagagem que pode ser transportada. Por isso, defina regras para todos.
Honda Jazz selecionado para o Rally Mongol
Um grupo de fãs da Honda selecionou o citadino da marca como o carro ideal para a realização desta viagem. Para a equipa que viajou a bordo, um dos motivos para escolher o Honda Jazz foi o facto de ser um dos carros mais fiáveis do mundo, com motor confiável. Desde que surgiu, há mais de 20 anos, o Honda Jazz é distinguido pela sua fiabilidade.
Além de cumprir as restrições de tamanho impostas pela organização, o espaço interior do carro citadino da Honda tornou-o a solução ideal para esta viagem. A solução dos bancos mágicos da Honda mostrou-se útil para a viagem, permitindo que o espaço interior do Jazz fosse aproveitado para as mais diferentes necessidades, como espaço para descanso noturno.
O Honda Jazz realizou uma viagem de dezassete mil quilómetros com um grupo de quatro aventureiros, passando por um total de 16 países, como República Checa, Turquia, Azerbaijão ou Quirguistão, rumo à Mongólia.
A única manutenção que o Honda Jazz exigiu foi uma mudança de óleo, já no Uzbequistão. Uma curiosidade relatada pela equipa foi o facto de, na Geórgia, ter encontrado vários proprietários do Honda Jazz 2006.
O citadino da Honda foi colocado à prova em diversas ocasiões, ao enfrentar percursos entre montanhas rochosas de elevada altitude, travessias de rios, estradas improvisadas e percurso em areia.
No geral, o Rally Mongol comprovou, novamente, a fiabilidade do Honda Jazz, assim como a sua capacidade para se adaptar as situações mais adversas ou às diversas necessidades dos seus condutores.
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