Se perguntarem a um qualquer fã da Honda, vão perceber que todos dirão a mesma coisa. Quando pensamos em Honda, vêm-nos à cabeça duas palavras: fiabilidade e segurança. Eu não as podia ter sentido mais na pele, graças ao Honda Civic 98 que pertencia aos meus pais.
A família protege-se sempre
Lembram-se de quando éramos pequenos e nos ensinavam coisas como “a família em primeiro lugar”? A única coisa que nessa altura não aprendi foi que até um carro podia conquistar um lugar no nosso coração, como se de um elemento da nossa família se tratasse e que ele nos podia retribui amor da forma mais extraordinária: salvar a nossa vida.
Tinha cerca de dois anos e, como já costumava acontecer, fomos dar um passeio de família. A meio do mesmo, os meus pais decidiram parar o nosso Honda Civic 98 junto à berma. Tudo o que aconteceu depois, são apenas flashes na minha memória, mas ainda hoje a minha mãe me conta, pormenor a pormenor, tudo o que sucedeu. Um senhor, bastante embriagado, perdeu o controlo do seu carro e embateu no nosso, atingindo o lado onde a minha cadeirinha estava. Contaram à minha mãe que se não fossem as barras de segurança das portas do nosso Civic, o desfecho desta história poderia ter sido bem pior.
Um futuro sem Honda? Nunca
Não tenho bem a certeza se foi nesse dia que o meu carinho por este carro nasceu, mas a verdade é que são mais de 20 anos na minha família e o futuro não existe sem ele. Este Honda Civic acompanhou-me ao longo de toda a minha vida. Nem consigo explicar o sentimento do momento em que ele passou para as minhas mãos e o conduzi pela primeira vez.
São demasiadas emoções no que respeita a este carro e foram tantos os momentos em que ele me acompanhou que trocar de carro não é opção. Acrescentar outro Honda à família, isso sim.
No entanto, até lá, o nosso velhinho vai continuar a dar voltas, vamos continuar a ir todos, em família, até Espanha, até Fátima, ou até onde o destino nos decidir levar. Porque a verdade é uma: seja ele qual for, será sempre Honda.
Fábio Bernardino
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