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A despedida de Soichiro Honda

Soichiro Honda

Quando chegou o momento da sua morte, a 5 de agosto de 1991, Soichiro Honda, então com 84 anos, tinha já começado a preparar a sua despedida. Este foi um evento aberto a todo o mundo, que celebrou a sua vida e a empresa que levaria o seu nome mais além, mesmo após a sua partida.

Uma cerimónia de apreciação

A sua última vontade esteve também em linha com a sua filosofia de vida. A gratidão para com todos aqueles que contribuíram, de uma maneira ou de outra, para a sua vida deveria ser um ponto central da cerimónia pública de despedida. Desta forma, as cerimónias realizadas em todas as fábricas e sedes da empresa foram batizadas com o termo “Orei-no-kai”, que pode traduzir-se como “encontro para dar graças”.

Uma fotografia do fundador no meio de um grande painel de cor vermelha, como não podia deixar de ser, com a mensagem “Obrigado”, dava as boas-vindas aos visitantes. Seguindo os seus desejos, foram exibidos produtos representativos da Honda, como símbolo da sua paixão de inventor de soluções, juntamente com inúmeros quadros que pintou durante os últimos anos da sua vida, em representação da vida “longa e feliz” pela qual queria agradecer.

Soichiro Honda com carro de corrida

Sem trânsito, por favor

O fundador da Honda brincou com esta situação: um evento público que não estivesse bem organizado poderia provocar trânsito. “Depois de viver toda a minha vida como fabricante de automóveis, como vou provocar um engarrafamento no dia do meu funeral”, dizia.

As suas palavras não foram ignoradas. Para evitar problemas de trânsito na cidade, as cerimónias nas fábricas centrais de Ayoama, em Tóquio, duraram três dias, durante os quais as portas das fábricas estiveram abertas das 10h às 17h00, para que todos aqueles que quisessem prestar-lhe homenagem o pudessem fazer.

Os horários dos eventos foram publicados nos maiores jornais do Japão, e os organizadores contaram com um total de 62.000 visitas, das mais variadas origens: colaboradores, conhecidos, proprietários de carros da Honda, fãs da Fórmula 1, entre outros. A despedida de Soichiro Honda tornou-se, assim, um evento sem precedentes na história do país nipónico.

O último adeus a uma vida extraordinária

O fundador da Honda tinha o hábito de dizer: “tive a oportunidade de viver uma vida maravilhosa, graças aos nossos clientes e colaboradores. Quando morrer, coloquem uma mensagem nos jornais de todo o mundo que diga “Muito obrigado””.

A extraordinária vida de uma personalidade única terminou, como não podia ser, com um acontecimento também fora do comum. Uma despedida muito marcada por tradições japonesas, com a qual Soichiro Honda expressou, mais uma vez, o seu caráter inigualável.

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