O dia amanheceu com chuva, já mal-habituados a um dia e meio sem a presença dela. Durante o pequeno almoço, fomo-nos atualizando das notícias de que o mau tempo estava a fazer estragos um pouco por todo o país. Não que isso fosse um problema ao volante de um Honda, mas estudámos o nosso percurso para esse dia, previsto ser o mais curto dos três.
À descoberta do Castelo de Montemor-o-Novo
Decidimos que a nossa primeira paragem seria Montemor-o-Novo, não sem antes passarmos pelo Torrão ou por Alcáçovas, onde podem encontrar a bonita igreja de N. Sr.ª da Conceição (ou Capela das Conchas). Em Montemor-o-Novo visitámos as ruínas do Castelo, que no topo da montanha se ergue com as suas torres ainda visíveis. Houve ainda tempo para um café no centro da cidade.
Antes de chegarmos a Mora, decidimos parar para almoçar numa bonita freguesia de seu nome Brotas, onde encontramos o bonito Santuário de Nossa Senhora de Brotas. Outrora uma pequena ermida, o santuário cresceu ao longo do século XVI, transformando-se num dos locais de peregrinação mais conhecidos do Alentejo. Por lá visitam ainda a Torre das Águias. E foi a caminho dela que encontrámos um pequeno restaurante típico: “O Poço”. Por aqui tivemos uma das melhores refeições ao longo de toda a viagem, acompanhados pela simpatia e gentileza dos seus funcionários, que connosco partilharam as suas receitas de doces conventuais, e por quem por lá tomava o seu café depois do almoço, que preocupados com o tempo pouco favorável a viagens, se redobraram em conselhos para termos cuidado ao regressar à estrada.
Foi também em Brotas que soubemos que era o momento da despedida. Com a chuva a intensificar-se, despedimo-nos do Alentejo em direção a Lisboa.
Esta etapa teve um total de 840 quilómetros. Recorda o primeiro dia desta aventura aqui e como decorreu o segundo dia desta etapa!
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