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Honda N2

Etapa 5: O Primeiro Dia: De Lamego a Vila Real

Honda HR-V em Lamego

Cinco etapas depois, chegou o momento mais aguardado: o último percurso da Honda N2 Roadtrip.

Depois de mais de 600 km, dos 738 da nossa missão, as expetativas eram altas para um dos percursos mais bem cotados, por quem já havia percorrido a Estrada Nacional 2. De Lamego a Chaves, tudo o que encontrámos pelo caminho não desiludiu.

Em direção à Nossa Senhora dos Remédios

O Porto foi a base de partida para as nossas últimas três etapas. Vindos de Lisboa, cheios de vontade de fotografar, tínhamos a Filipa Martins, o Artur Cabral e o Sérgio Ruivo, ou Tim para nós. A representar o norte e o mundo das artes em pleno, o André Lemos Pinto, e uma  participante já nossa conhecida, a Anita Morais.

Uma das partes bonitas desta viagem, é a maioria dos nossos convidados não se conhecer antes dela, permitindo que, assim, o percurso seja efetuado com um conjunto de questões que nos vão marcando e apresentando aos nossos companheiros de viagem dos próximos dias. Por isso, fomos apanhados de surpresa quando chegámos rapidamente a Lamego, com o interrogatório ainda a meio, e nos deixámos surpreender pela imponência do Santuário da Nossa Senhora dos Remédios.

Ocupando a parte central da cidade, o santuário da Nossa Senhora dos Remédios começou a ser construído em 1750, tendo sido terminado apenas em 1905, devido às suas dimensões. Este santuário foi construído no monte onde antes existia uma pequena capela dedica a Santo Estêvão, que devido às más condições em que se apresentava e ao risco de derrocada, o bispo de Lamego ordenou que ali se construísse nova igreja e fosse colocada uma imagem da virgem com o menino ao colo.

Honda HR-V Ponte

Assim, as romarias foram acontecendo em homenagem à virgem, procurada pelas pessoas que sofriam de variados males e que ali procuravam uma cura para eles, surgindo, desta forma, a dedicação à Nossa Senhora dos Remédios.

O Santuário e o que o rodeia

O escadório da imponente igreja capturou logo o nosso olhar, com os seus 686 degraus a serem iluminados pelos raios de sol que, naquela fria manhã, conseguiam alcançá-los. Se o interior da igreja chama à atenção, para nós o ex-libris é o escadório, onde ao longo dos nove lances do mesmo podemos encontrar os azulejos, as fontes, as estátuas e os obeliscos que o tornam verdadeiramente mágicos.

Se acha que o Santuário é tudo o que por Lamego poderá encontrar, desengane-se. Mesmo junto à igreja do Santuário existe outro pequeno monumento, desta vez natural. Trata-se de um castanheiro com mais de 700 anos que, desde 1940, está classificado como “Árvore de Interesse Público”. Além disso, ir a Lamego e não subir até ao Castelo da cidade poderá ser um arrependimento que não quererá ter: conta a história que o imperador romano, de seu nome Trajano, aquando da invasão à Península Ibérica, ordenou a construção de um povoado com nome de “Lameca”. Até hoje atribui-se-lhe a tipologia de castelo medieval, tendo ultrapassado inúmeras tentativas de invasão à cidade e mais tarde tendo sido presenteado enquanto parte do dote de D. Teresa, aquando do seu casamento com D. Henrique e assim integrando o Condado Portucalense.

Aproveite para usufruir das paisagens do topo das suas muralhas, que lhe dão uma visão para os rios Coura, Balsemão e Varosa, não deixando de reparar nas ruas centenárias que o levam até ao castelo e que há muito que ganharam parte da importância do mesmo. Talvez por lá encontre alguém que lhe conte a Lenda da Moura Ardínia.

À descoberta dos encantos do Douro

Antes de nos despedirmos de Lamego em direção ao próximo destino, não quisemos deixar de conhecer os sabores da cidade que tanto a levam além-fronteiras. Fomos recebidos na Taberna do Porfírio, restaurante situado na avenida do Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, com os tão conhecidos enchidos e a posta de carne que fez as delícias dos nossos convidados. A simpatia dos seus funcionários deu-nos a conhecer que todos os produtos provinham da região e que isso lhes garantia a qualidade dos mesmos.

À nossa espera, em Peso da Régua, estava a Cecília Beça, da Deltatur, que se ofereceu para nos guiar na nossa aventura pelas colinas do Douro.

Honda HR-V Régua

O circuito começou da Régua ao Pinhão, acompanhando-nos as incríveis paisagens à beira Douro, em espelhos de água que apelavam a que parássemos, a cada metro que avançávamos pela Estrada Nacional 222, já considerada uma das mais belas do mundo. No entanto, a Cecília tinha selecionado um vasto leque de paisagens a ver na região, pelo que não nos podíamos estender no tempo em cada uma das paragens.

No Pinhão, a pequena freguesia que pertence ao concelho de Alijó e que viu a sua paisagem classificada pela UNESCO como património cultural da humanidade, a ponte sobre o Douro foi a rainha das sessões de fotos. Se por lá passar, aproveite para visitar a Estação Ferroviária do Pinhão, conhecida pelo seu bonito painel de azulejos, datados de 1937.

Convidados Honda Roadtrip N2 Douro

Deixámos o Pinhão em direção a Castedo do Douro, onde nos esperava uma fantástica descida pela Nacional 322 até à Nacional 212, em direção ao rio Tua, por entre as paisagens que tornaram esta região tão conhecida a nível mundial. Aqui, fomos brindados com o Miradouro do Ujo, instalado no Parque Natural Regional do Vale do Tua e situado entre as aldeias de São Mamede de Ribatua e Safres, que tem como estrela um varandim suspenso, com uma paisagem fascinante.

As vinhas de Favaios

O sol começava a despedir-se quando partimos para um dos últimos destinos: o Miradouro de Casal de Loivos, não sem antes pararmos num dos percursos por entre as vinhas de Favaios, já em jeito de despedida das imagens do Douro. Pusemos de parte o fato de exploradores e tornámo-nos em exímios provadores de Vinho do Porto, na Quinta da Pacheca. Conhecemos uma das suas caves de vinhos, onde nos contaram toda a história sobre os produtores da quinta e o que distingue os seus vinhos entre si. Damos especial destaque aos vinhos do porto, entre eles o Tawny, com o alerta de que uma garrafa de Vinho do Porto pode estar guardada mais de 30 anos, no entanto aberta só se pode manter três dias.

Honda CR-V Hybrid Douro

A passagem por Vila Real

O dia já tinha dado lugar à noite quando nos deslocámos em direção à capital de distrito, Vila Real, para nos despedirmos do Alto Douro Vinhateiro e darmos as boas vindas a Trás-os-Montes.

A Casa de Pasto Chaxoila foi o restaurante escolhido para nos acolher em Vila Real. As carnes fizeram as honras da casa, ao dar-nos a conhecer os sabores tão característicos desta região, com os diferentes enchidos a colorir a nossa mesa. Situado em plena Estrada Nacional 2, este restaurante foi fundado em 1947, ganhando o seu mérito pela comida que por lá serve, misturando as tradições transmontanas às novas criações. Foi por cá que descobrimos a tradição de dar o Pito, o doce tradicional que tem representado Vila Real. Dita a tradição que em dezembro as raparigas ofereçam este doce aos rapazes e em fevereiro eles retribuam oferecendo a gancha.

Descubra como passámos o segundo dia da última etapa da Honda N2 Roadtrip.

 

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