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Mulher no volante: a história de um direito conquistado

mulher no volante de um Honda

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A indústria automóvel foi, historicamente, dominada pelo sexo masculino. No entanto, existiram figuras femininas com um papel importante no setor automóvel, como, por exemplo, a inventora do limpa para-brisas.

Descubra as mulheres que fizeram história do mundo do automobilismo e a sua campanha para que a visão de uma mulher no volante de um carro passasse do sonho à realidade.

Mulheres no volante: uma revolução

Quando a professora Piedad Álvarez Rubio, em 1960, começou a trabalhar como taxista durante a segunda República de Espanha, certamente não imaginou que fosse a primeira mulher a exercer essa profissão, que ainda hoje é vista como uma profissão maioritariamente masculina.

O mesmo deve ter acontecido com Catalina García, atualmente conhecida como a primeira mulher espanhola a ter carta de condução, em 1925, sete anos depois de ter sido emitida a lei que concedia às mulheres o direito de conduzir.

Além de existir pouca aceitação, por parte da sociedade, para o facto de uma mulher querer conduzir, a principal dificuldade remetia para o próprio exame de condução, uma vez que as mulheres precisavam de ter uma autorização do marido para a sua realização, exceto se fossem solteiras ou viúvas.

Mulher no volante honda

Mulheres na Fórmula 1? O desafio permanece

A persistência de algumas mulheres triunfou e a paixão pela velocidade e competição deu os seus frutos.

A piloto italiana Maria Teresa de Filippis foi a primeira mulher a realizar o sonho de competir na Fórmula 1. Depois de muitos desafios, conseguiu garantir um lugar na equipa Privé, durante o Grande Prémio de Itália, de 1958.

Apesar de não ter chegado à linha final, conseguiu-o no Grande Prémio da Bélgica, onde terminou em décimo lugar. Esta seria, também, a sua última prova dentro desta categoria.

A história conta que o próprio Juan Manuel Fangio – cinco vezes campeão do mundo – se vangloriava de ter competido a seu lado, tentando até aconselhá-la a conduzir mais devagar, para não correr tantos riscos.

O percurso de Filippis nas competições de automobilismo passou por muitos constrangimentos devido ao preconceito que ainda existia face a uma mulher no volante. Por exemplo, em França foi impedida de participar numa competição, argumentando a organização que o único capacete que uma mulher deveria usar era no cabeleireiro.

Curiosamente, em 1904, depois de Camille du Gast ter competido em algumas corridas de carros, o Governo francês decidiu proibir a participação de mulheres nas mesmas. O nome de Filippis ficou conhecido devido à polémica associada às mulheres no volante, abrindo caminho para a participação do sexo feminino nestas competições.

Igualdade de género em pista

Apesar das corridas de automóveis serem um dos poucos desportos em que as mulheres podem competir ao mesmo nível que os homens, atualmente a participação do sexo feminino continua a ser extraordinária, especialmente nas categorias mais altas.

Depois de Filippis ter aberto o caminho para as mulheres, em 1958, Lella Lombardi (1941-1992) também fez carreira com várias equipas e, em 1975, tornou-se a primeira e única mulher a marcar pontos no campeonato mundial de pilotos de Fórmula 1. Desde a década de 70 que nenhuma outra mulher conseguiu competir na prova.

Apesar disto, este cenário pode estar prestes a mudar. A britânica Susie Wolff foi a primeira mulher a participar, em 2014, numa sessão de treino do Grande Prémio do Reino Unido.

Entre outras jovens promessas, como a colombiana Tatiana Calderón, na categoria GP3, ou a britânica Jamie Chadwick, que revelou a pretensão de alcançar a F1, a história do automobilismo tem tudo para mudar e acolher mais mulheres no volante dos melhores carros de competição.

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