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Fórmula 1: o Grande Prémio de Portugal está de volta

Fórmula 1: Grande Prémio de Portugal está de volta em 2020

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Passaram 24 anos desde a última vez que uma das provas conceituadas de automobilismo passou por Portugal: a Fórmula 1. A Honda orgulha-se de um passado lado a lado com a prova mãe dos amantes do desempenho automóvel, que permitiu a sua presença em várias competições internacionais, entre elas, a de Portugal.

Sabia que o primeiro Grande Prémio de Portugal aconteceu no Porto? Ou que a primeira vitória de Ayrton Senna aconteceu em Portugal? A Fórmula 1 está de volta ao nosso país, com o regresso a ser disputado numa prova no Algarve. Enquanto não chega, relembramos os melhores momentos do Grande Prémio de Portugal.

Quando surgiram as provas de Fórmula 1?

A competição de Fórmula 1 foi criada em 1950, pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Também conhecida por F1, a prova, tal como hoje a conhecemos, surgiu a partir de uma reunião entre os organizadores dos Grandes Prémios que eram disputados na Europa, no início do século XX.

Numa fase inicial, o campeonato de Fórmula 1 era composto por seis provas disputadas na Europa, nos seguintes países: Reino Unido, Mónaco, Suíça, Bélgica, França e Itália. Mais tarde, a disputa passou por um Grande Prémio nos Estados Unidos, que elevaria a competição a uma disputa mundial. Já a prova nacional, o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, chegaria em 1958, disputado na cidade do Porto.

Fórmula 1: Grande Prémio de Portugal está de volta em 2020

O início da Fórmula 1 em Portugal

Portugal fazia a sua estreia num Grande Prémio de Fórmula 1 em 1958. Na realidade, a passagem da F1 por Portugal iniciou-se na cidade nortenha do Porto, percorrendo as conhecidas ruas da Boavista, num circuito citadino de 7,5 quilómetros.

A primeira prova em Portugal contou com passagens pela Foz e pela Circunvalação, com mais de 100 mil pessoas a assistirem à prova nas ruas. Um dos momentos mais marcantes foi a disputa entre os pilotos Stirling Moss e Mike Hawthorn, que protagonizaram uma corrida de puro fairplay.

Hawthorn, que se encontrava em segundo lugar, com Moss a ocupar o primeiro, foi desclassificado por ter feito marcha-atrás, depois de um problema mecânico. Isto faria com que o piloto britânico perdesse sete pontos, essenciais para a sua classificação mundial.

No entanto, Moss intercedeu pelo companheiro de prova, levando a que a sanção fosse retirada. No final desse ano, Hawthorn conquistaria o seu único título mundial, que teria sido de Moss caso Hawthorn tivesse sido desclassificado na prova portuguesa.

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Grande Prémio de Portugal recomeça no Estoril

Depois de o Grande Prémio de Portugal ter passado por Monsanto, em 1959, e novamente pelo Porto, em 1960, a competição de Fórmula 1 deixou de realizar-se em Portugal durante vinte e quatro anos.

Devido à necessidade de substituir o Grande Prémio de Espanha, na prova de 1984, o circuito do Estoril foi o escolhido para receber novamente a passagem da F1 em Portugal. Com lugar no Autódromo do Estoril, a competição passou pelo nosso país durante 12 anos consecutivos, para receber o Mundial de Fórmula 1.

A prova de 1984 em Portugal acabaria por ser marcada pela competição única entre dois nomes fortes da Fórmula 1: Niki Lauda e Alain Prost, ambos da equipa McLaren. Lauda precisava apenas do segundo lugar na prova nacional, para se sagrar campeão do mundo. No entanto, Prost não facilitou a prova ao colega e manteve-o na terceira posição até, por um golpe de sorte, o segundo classificado ter abandonado a competição na volta 52 (a prova de Portugal tinha, nesse ano, 70 voltas).

Por ter conseguido alcançar o tão aguardado segundo lugar, Lauda foi campeão do mundo nesse ano, naquela que seria a diferença mais curta da história da Fórmula 1, entre primeiro e segundo classificados no Mundial: apenas meio ponto.

Outra curiosidade sobre esta prova foi para o seu último classificado, recém-estreado na competição: Ayrton Senna da Silva.

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A estreia das vitórias de Senna na Fórmula 1 foi em Portugal

O ano de 1985 foi marcante para o piloto brasileiro Ayrton Senna. Depois de ter-se estreado na competição no ano anterior, Senna enfrentou, com sucesso, uma das mais difíceis provas desse ano: o GP de Portugal.

Numa prova que, tradicionalmente, acontecia durante o outono, a FIA alterou o Grande Prémio de Portugal para a Primavera. No entanto, esta mudança de data levou à realização de uma prova que tinha tudo para ser desastrosa: choveu intensamente nesse dia. Com apenas 25 anos, Senna conseguiu destacar-se no meio do dilúvio ao liderar toda a prova, onde apenas nove carros conseguiram terminar. Seria a primeira de 41 vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1.

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Circuito do Estoril

A interrupção do Grande Prémio de Portugal

A pista portuguesa recebeu algum dos nomes mais importantes de sempre da Fórmula 1, entre eles o piloto alemão Michael Schumacher. Em 1993, Schumacher participava pela primeira vez no Grande Prémio de Portugal, prova que lhe valeu a única vitória dessa temporada. Essa prova seria também aquela em que Alain Prost garantiu o seu último o título mundial.

Em 1996, no último ano do Grande Prémio de Portugal, a vitória pertenceu ao piloto Jacques Villeneuve, na sua época de estreia, que realizou uma prova brilhante ao ultrapassar, na última volta, o colega de equipa Damon Hill, adiando a definição do título de Campeão Mundial para a ultima prova no Japão.

Devido à falta de obras de renovação da pista do Estoril, o Grande Prémio de Portugal não se realizou em nenhum dos três anos seguintes, apesar de ter integrado o calendário inicial. Esta prova acabou por ser definitivamente excluída do calendário oficial e não se realizou durante 20 anos.

Os vencedores do Grande Prémio de Portugal

Alguns dos nomes mais sonantes da Fórmula 1 subiram ao pódio do Grande Prémio de Portugal. Com especial destaque para os pilotos Stirling Moss e Alain Prost, os únicos a conseguir vencer por duas vezes a prova portuguesa.

Descubra a lista de vencedores de todos os Grandes Prémios de Portugal que se realizaram até à data.

  • 1958 – Stirling Moss (Vanwall)
  • 1959 – Stirling Moss (Cooper/Climax)
  • 1960 – Jack Brabham (Cooper/Climax)
  • 1984 – Alain Prost (McLaren/TAG Porsche)
  • 1985 – Ayrton Senna (Lotus/Renault)
  • 1986 – Nigel Mansell (Williams/Honda)
  • 1987 – Alain Prost (McLaren/TAG Porsche)
  • 1988 – Alain Prost (McLaren/Honda)
  • 1989 – Gerhard Berger (Ferrari)
  • 1990 – Nigel Mansell (Ferrari)
  • 1991 – Riccardo Patrese (Williams/Renault)
  • 1992 – Nigel Mansell (Williams/Renault)
  • 1993 – Michael Schumacher (Benetton/Ford)
  • 1994 – Damon Hill (Williams/Renault)
  • 1995 – David Coulthard (Williams/Renault)
  • 1996 – Jacques Villeneuve (Williams/Renault)

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Os pilotos portugueses que marcaram a Fórmula 1

Foram vários os pilotos portugueses que marcaram presença na Fórmula, levando o nome de Portugal à maior competição de automobilismo do mundo. Mas outros tentaram a sua sorte.

Casimiro de Oliveira, irmão do conceituado realizador Manoel de Oliveira, inscreveu-se na prova de 1958, que se realizou na Boavista, no Porto. Teria sido o primeiro piloto português a participar numa prova de Fórmula 1, no entanto após realizar o teste preliminar do circuito, optou por não avançar com a sua participação. Conheça todos os pilotos portugueses que chegaram a competir na Fórmula 1.

Nicha Cabral

Em 1959, no circuito de Monsanto, as emoções estavam ao rubro devido à estreia de Nicha Cabral, ou Mário de Araújo Cabral. O primeiro piloto português a participar num Grande Prémio de Fórmula 1 terminou a prova em 10º lugar. Nicha Cabral participou em mais quatro grandes prémios, integrados no campeonato do mundo de F1, tendo alcançado o quarto lugar como a sua melhor posição.

Pedro Matos Chaves

Depois de 27 anos sem a presença de um piloto português nas competições de Fórmula 1, o portuense Pedro Chaves conseguiria um lugar na equipa Coloni, em 1991. No entanto, nunca lhe foi possível qualificar-se para um Grande Prémio. Após 13 tentativas, acabou por dedicar-se aos ralis.

Pedro Lamy

Continua a ser um dos nomes portugueses mais conhecidos no mundo da Fórmula 1. Chegou à Fórmula 1 pela equipa da Lotus, em 1993. Em 1995, ao volante de um Minardi, terminou em sexto lugar no Grande Prémio da Austrália, conseguindo o primeiro ponto para os pilotos portugueses. Abandonou a competição em 1997, após 32 Grande Prémios.

Tiago Monteiro

Em 2004, Tiago Monteiro tornou-se o piloto de testes da equipa da Minardi. Em 2005, integrou a equipa da Jordan e conseguiu o seu nome escrito no pódio da Fórmula 1, ao conquistar, no GP dos Estados Unidos, o terceiro lugar. Tornando-se assim no único piloto português a subir ao pódio na F1. Já no Grande Prémio da Bélgica, Tiago Monteiro conquistou o oitavo lugar.

Em 2007, mudou-se para o FIA WTCR – World Touring Car Cup, onde correu com um Civic Type R TCR, dando origem a uma edição limitada deste modelo, com o seu nome.

Fórmula 1: Grande Prémio de Portugal está de volta em 2020

A Fórmula 1 é uma competição que move multidões por todo o mundo. São 70 anos de provas, que lançaram para a ribalta alguns dos melhores pilotos e que, acima de tudo, apela à competição saudável entre marcas para a criação de motores cada vez mais potentes e eficientes.

Se foram os sonhos que lançaram a marca de Soichiro Honda e a vontade de a transformar num nome incontornável do mundo automóvel. São várias as curiosidades sobre a Honda, no entanto, a competição fez sempre parte do seu legado, desde a sua criação.

O regresso do Grande Prémio de Portugal é um motivo de orgulho para todos, já que voltámos a listar o nome do nosso país na prova mais comentada por todo o mundo. E a Honda não podia deixar de estar presente em pista. Para que se sinta ainda mais próximo de todo o espírito da competição sem sair de casa, disponibilizamos merchandise oficial da Fórmula 1 na nossa loja oficial.

Honda Portugal Automóveis A Honda chegou a Portugal em 1968, preparada para conquistar os portugueses com a sua inovadora tecnologia e os melhores e mais fiáveis automóveis. Com uma longa história de sucesso no nosso país, a Honda conquistou uma verdadeira comunidade de fãs, que reconhecem na marca a fiabilidade, segurança e tecnologia que nos caracterizam. A competição e a performance estão no nosso ADN e é por isso que, diariamente, continuamos a trabalhar para que todas as viagens sejam verdadeiramente emocionantes. Ver perfil

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